Imagem de Roberta Delecróde de Souza
O carste de Lagoa Santa, Belo
Horizonte, é uma região considerada o berço da paleontologia, arqueologia e
espeleologia (ciência que estuda as cavidades naturais realizadas em relevo
caracterizado pela dissolução química, ou seja, cárstico), apresentando fósseis
do pleistoceno, sendo os mais importantes a megafauna, e vestígios de ocupação
humana no Brasil datados em 12.000 anos.
A estratigrafia da Formação
Sete Lagoas (local onde as feições cársticas estão desenvolvidas) e da Formação
Serra de Santa Helena, foi definida em sete fácies deposicionais, sendo duas
carbonáticas da Formação Sete Lagoas.
Como dito anteriormente, os
fósseis de grande importância achados nesta região são os da megafauna
Pleistocênica, entre eles a preguiça gigante, tigre-dente-de-sabre,
gliptodonte, mastodonte, dentre outros.
A arqueologia também é de
grande importância, pois essa área é considerada uma grande província rupestre,
com ossos datados por carvões com idade entre 10.200 e 11.680 anos.