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domingo, 3 de junho de 2012

Lagoa Santa, tesouro da paleontologia e da arqueologia


Imagem de Roberta Delecróde de Souza 

O carste de Lagoa Santa, Belo Horizonte, é uma região considerada o berço da paleontologia, arqueologia e espeleologia (ciência que estuda as cavidades naturais realizadas em relevo caracterizado pela dissolução química, ou seja, cárstico), apresentando fósseis do pleistoceno, sendo os mais importantes a megafauna, e vestígios de ocupação humana no Brasil datados em 12.000 anos.
A estratigrafia da Formação Sete Lagoas (local onde as feições cársticas estão desenvolvidas) e da Formação Serra de Santa Helena, foi definida em sete fácies deposicionais, sendo duas carbonáticas da Formação Sete Lagoas.




Como dito anteriormente, os fósseis de grande importância achados nesta região são os da megafauna Pleistocênica, entre eles a preguiça gigante, tigre-dente-de-sabre, gliptodonte, mastodonte, dentre outros.
A arqueologia também é de grande importância, pois essa área é considerada uma grande província rupestre, com ossos datados por carvões com idade entre 10.200 e 11.680 anos.