Cientistas da Universidade da Austrália Ocidental e da Universidade de Oxford do Reino Unido realizaram uma pesquisa, na região de Pilbara (1), onde foram encontrados fosseis de bactérias de mais de 3,4 bilhões de anos em bom estado de conservação entre grãos de areia numa rocha sedimentar; pesquisas avançadas comprovam que essas bactérias necessitavam de sulfureto para sobreviver no momento em que o oxigênio da Terra era pouco e sua temperatura era elevada.
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David Wacey (2) acrescenta: “A hipótese de sobreviver à base de sulfureto era uma característica que se pensava existisse em um dos primeiros períodos da Terra, especificamente durante a transição de um mundo não-biológico para um biológico”.
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Já Martin Brasier (3), da Universidade de Oxford diz que a descoberta dos fósseis confirma que há 3,4 bilhões de anos existiam “bactérias que viviam sem oxigênio” na Terra.
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Ele explica que “Podemos estar muito certos da antiguidade (dos fósseis) porque as rochas se formaram entre duas sucessões vulcânicas que reduzem os cálculos sobre a idade para cerca de poucos milhões de anos”.
Brasier diz que essas bactérias são comumente encontradas em fontes de águas termais, lugares com pouco oxigênio.
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